quinta-feira, 28 de junho de 2018

Sexo e genero

Salve Caríssimos!!!



Assim, ao colocar conceitos sobre sexo, gênero e identidade, o farei tendo por base como essas questões foram construídas e se constituindo dentro da Civilização Ocidental de forma generalizada e na cultura brasileira de uma forma mais particularizada. Porém, antes de falarmos de gênero, vamos primeiro esclarecer alguns conceitos que o embasam: sexo, gênero, identidade, orientação e comportamento sexual.
Primeiramente, como disse antes , o sexo nos seria dado ao nascimento e quem o determina, caso a biologia não esteja enganada è a genética, e somente ela ainda define a que sexo alguèm pode ter, ou seja, è um conjunto de caracteristicas anatômico-biològicas que nos habilita para a reproduçâo e que farà perpetuar nossa espècie, segundo as leis genèticas e evolutivas de darwim e spencer, jà, gênero è um construto para nosso comportamento social a que determinado sexo està inscrito, se um homem, nascido homem, espera-se dele um comportamento masculino ou o que a sociedade, a cultura local e a època delimitaram como masculinos e daqueles nascidos mulher a mesma coisa, espera-se um comportamento tido como feminino. Tudo conforme as doutrinas binarias culturais e locais.
Assim, as linhas e encaixes desses comportamentos de gênero foram se realinhando e por vezes se deslocando conceitualmente e aquele que nascido homem, talvez pudesse almejar um comportamento tido como feminino ou ainda portar-se como pertencente a outro gènero conforme o local e a època em que estivesse inserido: aqui jà retratado como habitantes em outro post da amèrica indìgena que nascidos no sexo masculino portavam-se como se pertencessem ao sexo feminino caso aqui já mencionado como berdaches!
A forma como um determinado grupo humano entende o gênero faz parte dos códigos e simbologias inscritas em sua cultura, em uma visão coletiva de mundo. E isto se aprende das gerações anteriores. O novo sempre olhamos com um certo olhar do passado e na pré-história, há milhares de anos atrás, o mundo se apresentava para os homens carregado de simbologias que eram acessadas por associações. E talvez ainda o seja assim. As diferenças entre homens e mulheres não eram percebidas por sua anatomia. A única diferença inquestionável ainda era a capacidade própria das mulheres de serem depositárias da vida já que o homem era o portador dela através de seu sêmen. Por esta característica, à mulher foram associadas uma série de manifestações simbólicas da natureza, por exemplo, a fertilidade, a umidade, a noite, o frio, as trevas, a obscuridade, o túmulo, a casa, o privado. Como a apreensão do mundo se opera de forma binária e relativa, segundo a antropologia, ou seja, aos pares, comparativamente e por oposição, ao homem foram imputadas características opostas: o seco, o dia, o calor, o céu, a claridade, a rua, o público.
Assim, por consolidar a homens e mulheres uma série de características a eles atribuídas, esperava-se de um e outro sexo, um comportamento condizente com estas características socialmente pré-estabelecidas. Assim foi-se configurando o que hoje entendemos como gênero, entâo, um construto social e ainda, da mulher esperava-se uma certa feminilidade, fragilidade, que fosse cordata e gentil, e do homem esperava-se a masculinidade, a bravura, a coragem, que fosse aguerrido e bravo. E com pequenas variações em suas manifestações estes fenômenos foram perpetuando-se através dos séculos por meio da educação das crianças e da forma como se impunha um comportamento a elas por meio do uso de toda uma simbologia de pertencimento de gênero. Então através de vestimentas, acessórios, adornos, artefatos e brinquedos, cores, todos eles indicativos do sexo ao qual pertencia a criança (ou se acreditava e queria que pertencesse) e com o intuito de reforçar o pertencimento de gênero da mesma em relação ao seu sexo.
Isto se acirrou enormemente a partir do século XIX quando a ideia de infância foi aperfeiçoada.
Qualquer alteração nessas características era vista com no mínimo desconfiança, até a total intolerância, variando conforme o lugar e a época.
Porèm, com o passar do tempo, e evoluçao do pensamento cientifico e social, as acomodações sociais e talvez por ideias de liberdade e principalmente livre-arbitrio, os gêneros nâo se encaixavam mais, assim um homem nascido do sexo masculino poderia nâo se enquadrar no sexo masculino condizendo com as questôes sociais de gênero a ele esperadas
Assim como uma mulher nascida mulher poderia sentir-se um homem. Esse fato ainda foi atè bem pouco tempo atràs, na verdade a disforia de gênero deixou de ser entendida e tratatda como um transtorno mental hà poucos dias, precisamente em 18/06/2018, segundo a organização mundial da saùde, enquanto a homossexualidade foi retirada do condigo de doenças, em 1990. Nesse sentido orientaçâo sexual è o desejo amoroso-afetivo-eròtico que um sexo nutre pelo outro, se pelo mesmo de nascimento chama-se homossexualidade, se pelo oposto heterossexualidade, se por ambos bissexualidade, essas caracterìsticas segundo muitos pensadores nâo seriam naturais, provavelmente socio-culturais. Atualmente hà muitos que criticam esses pensamentos, o colocando como contràrios à uma lei divina, sendo a fè ainda fortemente ligada a essas questôes, Nesse sentido há ainda um forte embate entre qual pensamento tenha mais força e pressâo social em nossa sociedade humana, se o pensamento cientìfico ou um pensamento religioso, havendo hoje muitos debates e discussôes acaloradas sobre qual pensamento deva prevalecer.
Essa talvez seja a ùltima postagem com conceitos filosóficos e antropològicos, provavelmente na pròxima postagem, comece a publicar textos com històrias a respeito de personalidades famosas na història brasileira que tenham desafiado as normas de gênero e identidade de gênero e sexual.

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